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Não faltes à visita que a escritora Maria João Lopo de Carvalho fará à nossa escola.

Comparece às sessões com a autora que terão lugar no Salão dos Bombeiros de Armamar no dia 23 de Novembro.

1º Sessão - 2º ciclo // Das 14.00h às 15.00h

2º Sessão sessão - 3º ciclo // Das 15.45h às 16.45h

(Nota: actividade para alunos do 2º e 3º ciclo)

Lê em seguida uma entrevista da autora.

 


 

ENTREVISTA A MARIA JOÃO LOPO DE CARVALHO

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A paixão pela escrita faz parte do seu currículo. Como é que lhe nasceu essa paixão?

— O gosto pela escrita foi-me contagiado pelo meu pai – jornalista e escritor – e desenvolvido no curso de letras. Escrevo desde que sei escrever, leio desde que sei ler. Acho que não sei viver sem escrever.

 

Parte da sua "obra" é dedicada às crianças. Porque é mãe e sentiu essa necessidade ou porque as crianças são, de facto, o melhor do mundo?

— Sim, as crianças são uma parte importante da minha vida. Sempre trabalhei com crianças, fui professora dez anos e acho que consigo estabelecer uma relação de forte proximidade com elas. Sei o que gostam, o que querem e o que sonham, sinto-me muitas vezes um autêntico Peter Pan, com pena de ter crescido.

 

Considera que "Virada do Avesso" marcou definitivamente a sua carreira enquanto escritora? Como se sentiu ao ver o seu romance "virar" um sucesso?

— Como já disse muitas vezes, não me considero escritora, mas sim uma pessoa que gosta de escrever e de contar histórias. Carreira como escritora vou fazê-la se continuar a escrever e a progredir, como espero. O sucesso vale o que vale. O que é o sucesso? Vender muito faz-me "virar" um sucesso? Eu acho que não! A minha vida não mudou praticamente nada. Continuo a ter o meu emprego, a minha família e os meus amigos, e isto é fundamentalmente o que conta.

 

A que factores atribui o sucesso dos seus romances?

— A venda dos meus romances deve-se ao facto de as pessoas sentirem uma forte identificação com a história e com as personagens mas, sobretudo, com as emoções, os afectos, as angústias, e a tristeza das pessoas de "carne e osso" que lá vivem. Penso que consigo transmitir nas minhas histórias uma certa autenticidade. Acho que escrevo sem filtros, como se o coração ditasse o que sinto. E quando assim é, o leitor percebe que não há batota!

 

Dos dois romances que escreveu qual é que lhe deu mais prazer? E porquê?

— Escrever é sempre um prazer catártico, um prazer aliado a uma certa terapia. Sinto-me aliviada quando escrevo. O "Virada do Avesso" foi escrito numa rajada, como um vulcão que tem absolutamente que explodir. Quanto aos "Acidentes de Percurso", existe um recuo maior, não foi um processo tão doloroso por isso talvez tenha tido um gozo maior ficcionar e entrar na pele de outros tão diversos de nós mas sempre com o nosso olhar próprio e crítico sobre eles.

 

Ea política, é outra "paixão"?

— Mais do que a política, o que me move nestes desafios é o dever cívico que tenho enquanto cidadã. Neste momento trabalho na área da infância e da educação na Câmara Municipal de Lisboa, o que me permite ter capacidade de intervir e de melhorar as condições de vida, ensino e bem-estar das crianças na nossa cidade.

 

Lida bem com a fama?

— Qual fama?

 

A partir do momento em que se tornou uma figura pública, sentiu necessidade de ter uma preocupação acrescida com a sua imagem?

— Tenho obrigações sociais e profissionais em que, logicamente, não posso descurar a imagem. Mas de um modo geral gosto de me sentir à vontade e confortável. Visto-me de uma forma simples, desportiva, sem grandes formalidades.

 

Mas concorda que a sociedade, actualmente, dá uma importância extrema à imagem? Que papel reserva aos meios de comunicação para este fenómeno?

— Logicamente que a imagem é quase tudo, como se diz hoje, e infelizmente: "mais vale parecê-lo, do que sê-lo". Os meios de comunicação social são o quarto poder! Podem endeusar ou condenar uma pessoa para sempre. No que me diz respeito, só tenho de agradecer aos meios de comunicação social por me terem dado voz e, através de mim, aos meus livros e aos meus projectos.

 

Quem é, para si, referência de uma boa imagem?

— Todas as senhoras com letra grande: A Rita Ferro por exemplo, mas muitas outras que me dão grandes lições nesta área.   Para além de colaborar em várias publicações, é assessora na Câmara Municipal de Lisboa, na área da Educação e Infância e mãe a tempo inteiro.

 

Como consegue conciliar a sua vida familiar sem abrandar o ritmo da sua carreira?

— Tento conciliar tudo mas, como não há super-mulheres, enfim... os meus filhos terão de se contentar com um pouco menos de mãe do que tiveram no passado.

 

Sendo a casa um espaço privilegiado da família, que preocupações teve com a sua decoração?

— Poucas ou nenhumas. Sou um zero à esquerda nessa matéria, mas como os amigos servem para as ocasiões, pedi ajuda e resultou na casa ideal para nós os três. Já disse várias vezes, será a minha casa para sempre. Vivo com tudo o que gosto e me faz sentir bem, sou nesta matéria uma privilegiada!

 

Qual é o espaço que elege para escrever?

— Escrevo em casa, no escritório, na secretária que foi do meu pai e que tem para mim um imenso valor simbólico e afectivo. Preciso de luz e de música para escrever.

 

E as viagens, também têm espaço na sua agenda? Existe algum destino sonhado mas ainda por descobrir?

— Gosto muito de viajar, de conhecer o mundo. Preciso de ver outras cores, outras gentes, outros sons, outros cheiros – é essencial para aprender e inspirar-me. O meu destino de eleição é a Índia. Assim que tiver férias (o que não é fácil) tentarei lá chegar!

 

Uma curiosidade... há algum acessório do qual a Maria João nunca se separa?

— Brincos. Não saio de casa sem brincos.

 
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